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O tema da formação do trabalhador no contexto das transformações do mundo do trabalho nos leva a compreender como se constitui o sujeito aprendente nas relações dessas transformações por meio dos modelos clássicos de gestão da produção e do trabalho: taylorismo/fordismo e o toyotismo. O modelo de gestão taylorista/fordista caracteriza-se pela decomposição do processo de trabalho em tarefas fragmentadas e repetitivas, com forte controle hierárquico e separação entre planejamento (gerente) e execução da tarefa (operário). Nesse modelo, o trabalhador é especializado, individualizado e sua formação se particulariza pelo treinamento através de instruções escritas referentes à tarefa. O modelo toyotista, ou de produção flexível, caracteriza-se pela produção por demanda, pelo fluxo contínuo de produção, pelo trabalho em células e em equipe. Esse modelo convoca um trabalhador polivalente e multifuncional formado na perspectiva da pedagogia de competências. Sendo assim, o sujeito aprendente aprende a aprender ao longo da vida considerando o real do trabalho. Desejamos que as reflexões aqui apresentadas, tragam para o leitor o propósito de perpetuar na e pela educação, fortalecendo assim, a formação da classe trabalhadora fundamentada na humanização e na universalidade.
Sobre a autora
Andréia Aparecida Simão – Graduada em Psicologia (Unoesc). Mestre em educação (Unoesc). Doutora em Educação (Unoesc). Pesquisadora Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas de Educação Superior da Região Sul – GEPPES Unoesc/Sul; da Rede Iberoamericana de Pesquisas em Políticas e Processos de Educação Superior – Unoesc e da REDE – GIEPES Grupo Internacional de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior – Unicamp. E-mail: andreiasimao11@gmail.com