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Se Freud com a hipótese do inconsciente faz entrar no refúgio do sentido o não-sentido, o lapso, o sonho, Lacan efetua uma outra volta do parafuso e opera com outra lógica, qual seja, a da homonímia e a do equívoco. Cadeia de leituras a partir de uma lógica de expropriações. Como leitor e operador, o inconsciente não é convocado a explicar, mas sim é convidado a uma ética e a uma prática de leitura em que a interpretação possa, em uma volta a mais, garantir a inacessibilidade do enigma fora do risco das totalizações do sentido. É nesse lugar do infortúnio que a literatura encontra a psicanálise. Os artigos aqui reunidos aceitaram o desafio de desdobrar e retirar as consequências dessa proposta de trabalho perfazendo um giro a mais nas voltas da interpretação e apontando que ela não é uma resolução, mas o passo necessário para bem dizer o impasse, umbigo do sonho da literatura e da psicanálise.
PARTICIPAM DA COLETÂNEA:
Aline Aguiar Mendes
Alberto Pucheu
Ana Vicentini de Azevedo
Angela Vorcaro
Ariana Lucero
Bárbara Souto
Cristóvão Giovani Burgarelli
Danielle Corpas
Débora Lucas Duarte
Fábio Akcelrud Durão
Flavia Trocoli
Hugo Leonardo Lana dos Santos
Janaina de Paula
J. Guillermo Milán-Ramos
Júlia de Sena Machado
Juliano Moraes
Lucia Castello Branco
Luciana K. P. Salum
Luigi Barichello
Marcelo Jacques de Moraes
Maria Sílvia Antunes Furtado
Maria Teresa Guimarães de Lemos
Maria Victoria Guinle Vivacqua
Mariana Marques Moraes
Markus Lasch
Maurício Eugênio Maliska
Nathane Miranda
Nina Virginia de Araujo Leite
Patrícia Leme
Paulo Sérgio de Souza Jr.
Pedro Eduardo Silva Ambra
Ricardo Goldenberg
Ricardo Pinto de Souza
Sonia Borges
Silvana Matias Freire
Suely Aires
Trajano Vieira
Vania Maria Baeta Andrade