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Detalhes da Obra Mercado de Letras •
À Beira de Mim Mesmo

Poemas Regis de Moraes

• Regis de Morais

 

Em meu caso, ser poeta é uma questão de sensualidade. Tocar as carnes da emoção sem medo de êxtases e orgasmos. E nada me encanta mais do que minha condição marginal de poeta neste mundo descarnado. Sei que a vida é uma árvore carnívora à sombra da qual realizo minha meditação do provisório. De um provisório que, porém, sempre permanece no fluxo do mundo.

Admiro os poetas que procuram (até achar) um rigor arquitetônico, de moderno racionalismo, para os seus versos. Eu os admiro sim. Mas não quero nada disso para mim. Que o sangue e o suor me imponham sua verdade e seus ritmos. Deixo o poema procurar seu rosto sem qualquer pudor de construções emocionais ou até arcaizantes. Eis porque, no escrever poemas, faço comungarem o novo e o remoto. O canto que me encanta é o da atemporalidade. Não peço que meus companheiros de caminho me concedam a atemporalidade; ela emergirá dos subterrâneos do meu fazer poético.

As sensualidades datadas negam-se a si mesmas. Evoco, nos poemas, a libido mais telúrica, o sexo sem tempo que desde sempre nos atormenta e santifica sobretudo santifica. Digo, com o poeta da música, que “dentro de mim mora um anjo / que tem a boca pintada”.

Portanto, em meu caso, tecer poemas é um negócio sensual, uma batalha de energias. Sendo, a poesia, um gesto de vida, uma respiração e um amor que se procura, não posso detê-la em teorias ou fórmulas. Temo que teorizar ou aprisionar emoções acabe transformando-as em energias do mundo das sombras.
Ouço, então, o canto que me encanta: a nudez dos sentimentos nos lençóis do atemporal.


“Quanta coisa você descobria delicadamente, em verso não ruidoso, simples e aliciante, que permanece infiltrado na lembrança. Meu abraço de louvação.” Carlos Drummond de Andrade

“Que é que marca um homem tão inexorável e definitivamente para a poesia, como antes já o havia marcado para a morte? Como a dama plangente, com seu jarro de prata, eis que sua poesia Regis de Morais no-la traz numa selva, em meios tons e em meias luzes, com um sabor arcaizante na construção, no pensamento, nos sentimentos, nos temas, no enfeitiçamento pelos castelos e pontes levadiças, no encantamento dos ritmos de uma lírica e despojada simplicidade.” Ruth Guimarães

“Lendo os teus poemas, só uma expressão me ocorre: Perge que coepisti, 'continua como começaste'. O Brasil precisa muito de estadistas, financistas, cientistas, homens de indústria... Mas precisa, sobretudo, de poetas.” Tássilo Orpheu Spalding

SOBRE O AUTOR

Regis de Morais é mineiro, nascido em 1940 em Passa-Quatro. Licenciou-se em Filosofia e Ciências Sociais e, adiante, recebeu o título de Mestre em Filosofia Social. Doutorou-se em Educação (Unicamp) e posteriormente fez-se Livre Docente em Filosofia da Educação (Unicamp).
É professor titular aposentado da Unicamp e, atualmente, professor titular da UNISAL (Americana, SP) e convidado da Faculdade de Direito da PUCCampinas. Foi professor convidado da PUC do Chile e prestou serviços na Universidade Técnica de Lisboa (Portugal).
Regis de Morais é autor de quarenta livros, nas áreas de filosofia, educação, sociologia, literatura e literatura religiosa. Em campo literário destacam-se: Queda de areia (poemas, 1976), Herdeiros da sombra (contos, 1978), O caminho dos ventos (poemas, 1982), Dostoievski operário de destinos (biografia, 1982 e 3ª edição em 2003) e Lima Barreto o elogio da subversão (biografia, 1984).
Agora (2003), o autor dá a público esta coletânea organicamente construída de poemas: À beira de mim mesmo.

(capa e projeto gráfico: Vande Rotta Gomide)

 


 
 
Por: R$ 0,00
ISBN: 85-7591-029-9
Páginas: 112
Formato: 20 x 20 cm
Altura: 20 cm
Largura: 20 cm
Profundidade: 1 cm
Acabamento: Brochura
Edição:
Idioma: Português
Ano: 2009
 
 
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